1977: Cientistas descobrem organismos situados na profundidade do oceano. Estes extraem o calor da água quente, rica em mineral, que se eleva do chão oceânico.
1999: Um cientista sugere a existência de planetas habitáveis na sombra, improváveis de detectar por instrumentos.
Fito, parado, o esgar movimentado das águas.
O perfume do ferro e do magnésio
A altura da lua, em qual gravidade
O calor da terra espelha a vida
Sem Sol, cego, cego, uma sombra
Nas miríades do Universo.
Tusso, convulso, o gás de hidrogénio,
A radioactividade fervente
Que me permite a liquidez do sangue.
Arrefece a luz, a respiração,
A pele, mas nós somos tudo
O que o Inverno já foi
E no gelo da historia
Assombraremos a memória acabada.
A Morte escapou com o Sol
Órfãos de deusa, órfãos de deus,
Brilhamos, com a luz de quem não vê,
E as nossas preces ecoam,
a solidão que sobrevoam.
Lobo...:)
ResponderEliminarEscreves cada vez melhor!
Este, vindo da casa de gelo, sinto-o profundamente, pois mais parece vindo da casa da floresta, de onde venho...onde me refugío...
Deixo aqui a sugestão...
Kisss...
Que bom encontrar hoje um comentário teu Witch. :)
ResponderEliminarSempre a estimar-te, és uma pessoa muito especial.
Em 2007 os cientistas confirmaram a sugestão de 1999 de que poderiam existir planetas habitaveis sem Sol, e com agua liquida. Ao contrário do sugerido em 1999, estes planetas podem ser detectados por telescopio - embora com dificuldade - por taparem a luz espacial.
ResponderEliminarPara que a vida organica funcionasse, o planeta necessitaria de um campo gravicional lunar, de radioactividade, e de gases de hidrogenio, onde reteria o calor do magma no centro do planeta e, no caso de haver sido um planeta expulso e extraviado de um sistema solar, as condições de vida (e o calor) iniciais, arrefecendo gradualmente e habituando os entes vivos à ausência de luz e ao frio.
A terra encontra-se em risco de ser expulsa do Sistema Solar devido ao campo gravicional de Júpiter.
Como seria uma floresta sem Sol?
Ah, meu caro, se to tivesse dito não terias sido mais certeiro...
ResponderEliminarTenho de te mostrar um trabalho que fiz, há dois anos, numa cadeira que dava pelo nome de Epistemologia da Biologia.
Tive um professor daqueles fora do vulgar, que nos desafiou a abordar, numa apresentação, um qualquer tema da ciência que nos suscitasse dúvidas, que nos fizesse levantar questões... Enfim...
Tu foste pegar precisamente em alguns dos meus, vamos dizer, "argumentos".
Um beijo*
PS: Estava a pensar enviar-to mas não funciona; é um power-point e, como todos os que faço, é maioritariamente imagem. Só faz sentido se "ouvida" a apresentação que fiz à medida que ia passando os diapositivos :S
Bolas.
ResponderEliminarE será possivel explicares-me sem a apresentação?
Isto é, escrever a teoria para um profano curioso como eu.
ResponderEliminarHum, posso trabalhar nisso, mas a piada daquilo era mesmo "ouvir"; escrito não deve ter metade do impacto -_-''
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