Na época do renascimento, no período dos séculos XII e XIII, nasce um novo tipo de arte, o gótico, que acaba por substituir a arte romana.
Gótico era (para os humanistas italianos do renascimento) associado aos godos, que eram os bárbaros.
Chamava-se gótico a tudo o que era considerado estranho na altura.
A arte gótica expandiu-se por todo o tipo de arte, do que se vai falar a seguir é da arte arquitectónica gótica.
As grandes catedrais góticas, as chamadas Norte’d’Dame ou, nossas senhoras, eram construídas para embelezar a cidade, para as tornar mais majestosas e também para atrair visitantes, para haver maior fluxo económico na cidade, também servia para mostrar a riqueza de cada cidade.
As catedrais góticas (monumentos góticos) eram constituídas por muitas janelas, por grandes torres, e grandes altitudes (para chegar até ao céu que era onde estava Deus) e estas tinham as paredes menos grossas em comparação com as catedrais e igrejas romanas e possuíam vidrais que na altura eram de um alto valor comercial (dai o cuidado de mostrar a riqueza da cidade).
Quando um senhor importante da cidade morria, este doava todos os seus bens para a Igreja, não só para se redimir dos seus pecados, mas para ajudar na construção da catedral.
Os monumentos (catedrais) góticos eram sempre em forma de cruz, embora se assemelhassem mais com a forma de um Ankh pois acabavam sempre em ogiva, ou seja, redondas em cima.
Em Portugal, Santarém, é chamada da Capital do Gótico, e é lá que se encontra uma das obras primas do gótico, a Igreja de Nossa Senhora da Graça, fundada em 1830.
A Luz que passa pelos vitrais, enquanto se funde, cria um ambience místico e sagrado, pois a luz é a voz do divino e a manifestação do sobrenatural. A altura das paredes nas catedrais permite que o carácter simbólico e o efeito da luz se fortifiquem no seu verticalismo: em vez das paredes funcionarem como apoio, elevam aos ares nas asas da luz.
Na base da ideologia presente na arquitectura gótica está o principio de que é possível chegar a Deus não só pela fé como pela razão. A altura das catedrais surge como indicativo de que o homem enganou, pela razão e pela fé, a gravidade e alcançou o Céu.
É um retorno à Torre de Babel.
Ai, ai
ResponderEliminar*suspiro*
Tanta coisa que a menina não conhece neste nosso "cantinho à beira mar plantado" ;)
PS: Tenho um Ankh ao pescoço. "E o que é que eu tenho a ver com isso", perguntas-me tu?!
ResponderEliminar"Nada", respondo-te eu; apeteceu-me, simplesmente :P
Porquê uma Ankh?
ResponderEliminarTendências avampiradas, i guess... Alusões à vida eterna, coisas assim :P
ResponderEliminarMas, vendo bem as coisas chega a ser engraçado estar a dizer isto a um pagão ;)
Não uso o Ankh, apesar de ser um simbolo importante na minha corrente (o Lótus Azul que emerge acima das águas pantanais).
ResponderEliminarAo peito tenho uma Bast de prata e um Mjonlir cujo centro é uma caveira.
Não sei o que são um nem outro -_-''
ResponderEliminarO Ankh, para mim, sendo símbolo da vida "depois da morte" (acho que posso dizê-lo assim), é uma espécie de representação externa de uma mudança de vida que "tem" de ocorrer, ainda que todo o passado que caia morto, atrás...
Uso-o, como deves imaginar, há muito pouco tempo.
(Acho que compreendes o que quero dizer)
Mjonlir é o martelo de Thor, o Deus do Raio, o que mata os gigantes do Caos (os Titãs).
ResponderEliminarBast é a deusa gato egipcia, relacionada com o prazer e a sensualidade (e mais tarde também com o sentimento materno).
Quanto ao Ankh, boa escolha. ;)
Obrigada :)*
ResponderEliminarFoi, como quase todas as minhas escolhas, aliás, totalmente "incosciente" no início. A procura do seu significado foi posterior. (Tenho a sensação que funciono ao contrário do comum dos mortais).
Bast..."poix poix" (como diz aquela canalhada de hoje em dia que espeta "x" em tudo o que é palavra; coisa que, aliás, me mexe estupidamente com os nervos!)