Tudo se mistura em riso, até as estrelas são uma teia de gargalhadas sonoras, e o caos a sua estrutura. Entre a disrupção, como cal nas rachas das paredes brancas, formam-se doutrinas, crenças, algomerados de pensamentos, todos nascidos gémeos e assassinos do seu irmão, depositários da semente da anulação ou da roda sem cessas. O fogo sexual, de que só os animais tomam conhecimento, vem lavar as paredes...Depois, na ventilação da memória, tudo começa quando todo o pensar solta espectros putridos que dançam por volta da chama, e a única vida é o silêncio virgem, um silêncio só tocado pela lingua mais incandescente, cuja palavra é cinza.
quarta-feira, 4 de março de 2009
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Olha a minha cabeça a dar um nó outra vez :P
ResponderEliminarEu a pensar que este tinha a etiqueta "saúda os Senhores no Trono" e...afinal... :)
Tenho de explorar melhor estas tuas casas.
Adoro isto aqui; acho que já fazia falta um lugar só teu
O fogo é o elemento mais subtil. Mais próximo do invisivel. Com ele se saúdam os senhores no trono.
ResponderEliminarAhhhhhhhh! Pronto, já percebi! Mas já sabes que tens de me explicar tudo "como se eu fosse" muito burra ;)*
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