Para mim a integridade, existe naquele ponto em que os praticantes de artes marciais pressionam os músculos do plexo, e tomam consciência de todo o seu corpo. A Integridade tem de vir do centro, e de ser o centro.
Julius Evola foi uma das minhas maiores influencias no passado, mas esse senhor é dos esoteristas e dos escritores mais manipulativos que já li, quando parece estar a referir-se a uma virtude do espírito, está, na maioria das vezes, a encerrar o homem numa masmorra de grilhões bem preparada, cheia de ideias reforçadas, fascinantes e ofuscantes. Não é uma masmorra escura e aberta aos sentidos como alguns outros gostam de fazer. É uma masmorra cheia de luz artificial que se insere nos olhos como um vírus.
Existe algo de inabalavel de facto no espírito, mas a sua manifestação nos mundos inferiores efectua-se por via de férteis combinações de uma arte espiralica.
É, pelo que me parece a mim, contra as leis da aprendizagem a ideia fixa, e a fide ou a fé aos princípios morais quer do individuo, quer da sociedade, é trocar a Palavra pela palavra: um dom muito presente em Evola.
O problema de Evola é que vem a ser levado de uma forma demasiado politica, ética e moral, e a politica, a ética, e a moral, formas menores de influenciar (menos do que expressar e tocar por mérito do vislumbre espiritual), será sempre lixo agarrado aos ciclos, à mentira da horizontalidade, e à corrupção humana.
PS:
Esta critica afasta-se dos ultimos trabalhos de Julius Evola.
A comprovação de um mestre, que foi sempre mestre, está nos ultimos actos.
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