Dolmen Music, Meredith Monk, 1979 (interpretado por The M6, 2008)
Acabou-se a luz, onde as flores começaram,
E o perfume a pedra soletra-se
Amanhecido nos frutos dos deuses:
Escuta, que um lago imenso arrasta os fogos.
Deixa, os peixes espalhados na relva
E os javalis da floresta, em carne-lua
E os dedos das mãos e dos pés
De Albion,
São como as pontas soltas da História.
Moves-te um musgo desperto, eu dou-te
Um colar de rosas, a tua garganta atemoriza
Todo o machado: as tuas asas de pardal pousam
Nos pináculos da hera.
Há suicidas a quem abres a porta,
Lobos pelados e outros vazios
Como astros apagados a acender
O negro, o céu: o chilrear
Das aranhas.
O lago atravessa-me e leva a morte
Os passarinhos descobriram o teu nome
Abrem a boca para beijar.
André Consciência
E o perfume a pedra soletra-se
Amanhecido nos frutos dos deuses:
Escuta, que um lago imenso arrasta os fogos.
Deixa, os peixes espalhados na relva
E os javalis da floresta, em carne-lua
E os dedos das mãos e dos pés
De Albion,
São como as pontas soltas da História.
Moves-te um musgo desperto, eu dou-te
Um colar de rosas, a tua garganta atemoriza
Todo o machado: as tuas asas de pardal pousam
Nos pináculos da hera.
Há suicidas a quem abres a porta,
Lobos pelados e outros vazios
Como astros apagados a acender
O negro, o céu: o chilrear
Das aranhas.
O lago atravessa-me e leva a morte
Os passarinhos descobriram o teu nome
Abrem a boca para beijar.
André Consciência
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