Huuvola, Peter Murphy, 1995
Derrotado, nas areias húmidas soprado,
O corpo do astro frio, branco como espelho
Incendeia as praias, um farol náufrago
Por qual montes sangram prados.
Dezembro inóspito, quando as cinzas
Desatadas dos nossos tornozelos
Conheceram os dilúvios estrangeiros
De um povo almiscarado.
A barcaça outonal, construída a folhas soltas
É comida pelas rosas que no oceano
Ardem.
A idade foge-lhes dos pulsos,
Pálida imagem que existe
No côncavo da vaga.
André Consciência
O corpo do astro frio, branco como espelho
Incendeia as praias, um farol náufrago
Por qual montes sangram prados.
Dezembro inóspito, quando as cinzas
Desatadas dos nossos tornozelos
Conheceram os dilúvios estrangeiros
De um povo almiscarado.
A barcaça outonal, construída a folhas soltas
É comida pelas rosas que no oceano
Ardem.
A idade foge-lhes dos pulsos,
Pálida imagem que existe
No côncavo da vaga.
André Consciência
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