As diferenças são, invariavelmente, motivo de erradicação de um por parte do outro, quer por se ingeri-las quer por eliminá-las, nesse sentido tudo está em qualquer coisa e nada se move isoladamente. Da mesma forma se relaciona o nosso passado, aquilo que nos é antigo, e aquilo que nos é novo, assim, o antigo destina-se a tornar-se novo e o novo a tornar-se antigo e decrépito. O Homem percepciona esta realidade sem, todavia, existir no seu plano. Entre uma e outra coisa funciona um terceiro corpo, esse terceiro corpo é o homem tal como desceu primeiro ao mundo.
O individuo vive enquanto elemento das relações humanas, a sua vontade é, enquanto individuo, um somatório de querer completar ou destruir o outro, ou seja, de se fundir com ele. Os dois entes jamais se tocam, no entanto ambos consomem o terceiro corpo, que os aprisiona por via da crença mutua e já só se justifica com as suas próprias parasitas.
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