A Morte de Jacinto - Méry-Joseph Blondel
Numa morte viva eu vivo uma vida morta - o amor matou-me, ai de mim tal morte - que me vejo privado tanto da vida como da morte.
G. Bruno, Eroici furori, I, ii, 10.
Assim, morremos para viver somente no amor, unidos inseparavelmente, eternamente, numa união sem fim, ocupados só connosco.
Richard Wagner
O demónio, passa de um coração para o outro... Deixamos de pertencer a nós próprios! Demónio, demónio, torna-te um Deus!
Richard Wagner
A sua imagem apareceu-me na noite - e quase morri de angústia.
Khusrev
Fitaram-se já a morte e a voluptuosidade e os seus dois rostos tornaram-se num só.
D'Annunzio
Ele teria querido envovê-la, atraí-la a si, aspirá-la, bebê-la possuí-la de qualquer modo sobrehumano.
D'Annunzio
O símbolo divino - da Ceia - é um enigma para os sentidos terrestres; mas aquele que uma vez - de uma boca ardente, amada - aspira o sopro da vida - e cujo ardor sagrado - funde o coração em vagas de arrepios - cujo olhar se abre... - comerá do seu corpo - e beberá do seu sangue eternamente.
Novalis
Promessas que parecem pedras preciosas a faiscar na escuridão de uma gruta, um dos ventres da Mãe.
ResponderEliminarBoa selecção ;)
Beijo*
Morgana :)
ResponderEliminarAinda bem. Esta série, "Promessas", começou por uma variedade de cartas físicas a que chamei na altura de "Promessas na Escuridão", escritas por um tal de Mesh Ki Ang Gasher (um rei da mesoptamia muito antigo que desapareceu no mar) para várias pessoas escolhidas aparentemente ao acaso, e que era um vampiro - este heterónimo esgotava-me físicamente e deixei-o a dormir.
"Promessas" é, a nível "profano" um arremesso de fogo contra os ditos "Vampyres", com o seu bonito y, e... ainda no mesmo nível, gostava que fosse visto como um manifesto adversário ao bolor da vida de quem foge da morte. O amor sem a morte é o amor de quem fica em casa (minuscula).