sábado, 16 de janeiro de 2010
Coração Punho
Exodus - Babalith
Farei do meu coração sanguíneo, um punho fechado
E sentir-me-eis impelido, a esmurrar
Sem que nenhum sentimento em particular
Me venha a impedir, o rosto frágil e pedinte dos afectos.
Isso farei, com particular apreço; de seguida
Escutarei falar da pátria que me vendeu
Ao Deus dos vadios famintos, e esse músculo
Da vida, formará o laço apertado de quem esgana
O seu soberano. Deste acto, a sobriedade será a imperadora.
Quando, por fim, o meu corpo cansado
Vier dar à costa da minha atribulação, e
O território escavar a areia com os ossos das nossas
Desilusões, terei esquecido o teu nome eterno.
O meu punho decompõe-se, formando moscas
Sem destino. O teu rosto escava a praia
Como a praia escava o teu rosto. Eu passei.
Horned Wolf
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Os caminhos tortuosos estão sempre por aí...
ResponderEliminaro que interessa é que se "passe" por eles..e que se continue a passar/viver/sentir/reflectir/morrer...
curiosamente a última frase: como que tudo escoando mas não o eu.
ResponderEliminarabraço