Só as
árvores, infindáveis árvores
A submergir
a torrente de folhas mortas
E castanhas, em verde vidência
O campo
ensopado por caules mortos
O trigo
apodrecido, depois um archote
A árvore a
entrar em erupção
Aos uivos,
as estrelas descerem os olhos
E vertendo
das hastes a arder
O veado
negro faz-se escoltar
Por crianças
despidas, os seus cabelos
Um milheiral
sobre a face
Da Lua.
André Consciência
isto fez-me pensar na poesia como meio de transmitir visões. É uma maneira de lhe dar um corpo, à visão, mas ao mesmo tempo semeia visões nos outros também. o raio do veado a verter-se das hastes a arder. isso vai dar um fruto estranho aposto
ResponderEliminareste foi de facto inspirado numa visão relacionada a uma inteligência da sétima mansão lunar, e serve o propósito que a tua perspicácia captou :). ainda não te enviei o mail, mas farei.
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