sábado, 11 de maio de 2013
Casa Real
Dêem-me edifícios romanos
Um pomar, um lago e um jardim,
Um pátio onde harpistas
Tocarão um céu sem fim
Mas carregarei jarros de vinho
A regatos secretos
Numa clareira escondida
De candeias em salgueiros
E a minha paixão por ti
Dilacerará a terra.
Levar-te-ei sozinha
A um vale tão profundo
Que mesmo ao fim da tarde
A geada da manhã
Ainda cubra a erva.
André Consciência
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Nada valem os edificios construidos pelo homem, os jardins onde tudo é artificialmente conjugado, quando comparados com a verdade da natureza no seu estado mais puro e selvagem. Calem-se os harpistas, ouçamos os pássaros.
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