terça-feira, 14 de maio de 2013
Andraste
Numa madrugada gelada e cinzenta
Lutaremos contra o mundo
Sairemos em fila da luz das fogueiras
Para a escuridão
Atravessaremos prados cobertos de erva
Chão empapado, escuridão e chuva
Pesada e persistente, fria e mordaz
Que pinga para dentro
Sem uma estrela para nos guiar
Ou Lua para iluminar o caminho
Cada um com um único olho
Conseguindo ver o rio a reluzir
No vale, cheio de sonhos e ilusões
Como fantasmas na madrugada
Alados pelo medo
E os redemoinhos escuros arrastarão
Dois cisnes pela corrente.
André Consciência
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