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Anjo da Guarda - Bernhard Plockhorst
A sombra augusta do bosque
Em laivos a sombra azul
A serenata doente de uma ostra
Que amareleceu os braços dos amantes.
O buraco fundo, escavado em chuva negra
Mãos em espiral dos homens no Outono
E as crianças mornas que se enroscam no seu sono.
A cidade dentro da cidade, o fumo em constante
Cidade, um relvado de ossadas
Sob a labareda e a lunacia de Deus.
(Os seus olhos não descansam
E por isso lhe doem os ombros
Onde o peso das asas
Afunda todos os retornos.)
Horned Wolf
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