Nos recantos da Lua arde a floresta. As criaturas vis, os rastejantes, os que caminham o lodo, os que se escondem nas grutas, e as bestas que não conhecem nome, são eternas, e reconhecem-No quando os arbustos se incendeiam e morrem, imortais, com o fogo da vida. As sombras tremem e escapam sem demora, porque as testemunhas são os seus lampiões. Da resina dos arbustos solta-se o perfume do Celeste, o Inexistente é invadido de uma recordação perene, veste ossos de sonho e emerge da terra negra e verde.
Perfume a Mar Vazio, Horned Wolf
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