terça-feira, 16 de outubro de 2012

A Dualidade Persistente

Hans Arnold



Peculiar, que a esperança e desespero
Venham a ser
Como destroços em beleza

Mas há mais a seguir
E o ego a persistir -

Assim ergue o que resta
Destes troféus em ruínas
Lança mais um fósforo ao amontoado
De ramos embebidos em vinho

O ego resiste e insiste --

Como se abandonado
Entre flores que murcham de um
Jardim ao Norte voltado
E todavia o frio e a penumbra
Sem incomodar jamais
Deste ponto o lar é vista
De onde estou, até os tijolos
Vibram com conquista.

De vez em quando
A janela aberta atravessando
Ouço vir música


Mermaid (R.I.P.)
Tradução André Consciência

Sem comentários:

Enviar um comentário