No pôr de Vénus um amor
Do tamanho da brandura aconchegada
Que te são os olhos
A dizer-me: saúda o limite
Dos tranpolins dourados do desejo
E como se eu não te visse
Carrego a penugem sombriada
Dos fins do mundo
Com ofertas de outros Sol poentes
Que embrenharemos na solidão
E a rompemos
Ah, janela à Lua
Pele do meu calor
Carmesim.
Da morte
Sabem não saber
O teu rosto
E nada sabem.
Há homens que se despenham
Na noite interrompida.
Nós somos cobras nos trigos
Da manhã.
Ama-me
E eu saberei amar
O fim de mim.
André Consciência
terça-feira, 27 de março de 2012
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