segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Ohmésêhese

A jaula perto da fonte, na praça,
Alberga três gémeos cegos. Ao lado,
Um teatro de marionetas, desempenha
Uma peça sem sentido. O cachimbo
Chinês, proporciona um sonho a branco
E branco. Na neve, o homem de chapéu
Perseguiu a raposa, com corpo de mulher,
Ou do açúcar no matutino café, dois
Tiros para o ar a saírem dos olhos
Aguados, raios parta o mundo e os seus
Penhascos, o homem olhou para as mãos
As suas mãos de raposa, com penas,
E sangue e deserto, a serem o fim
Do coração e o fim do coração, escultor.

Sem magia, os pulsos não tremiam,
Pôde executar muitos assassínios
Na noite que os guerreiros de elite
Cheynne, saíram vestidos de mimos.


André Consciência

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