quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Morte de Urzes
O silêncio é uma ravina
Onde se esconde o pardal
E Deus se inclina.
É uma tontura
Onde acaba o homem
E a Lua perdura.
O silêncio é a solidão
Das árvores que cantam
E incêndio orfão.
O silêncio é a morte
Que nasce nas urzes
E rasga a norte.
Estendemos, no deserto
As almas, e deitamo-nos
Sobre elas.
As estrelas giram
Que os nossos corpos sorriam
Criando aguarelas.
André Consciência
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Silêncio. O meu segredo. Aquele que nunca soube (nem pude) traduzir.
ResponderEliminarTu pintaste-o.