Cisnes Reflectindo Elefantes, Salvador Dali
A neve na língua solta
Desfaz o tempo.
É crepúsculo, e a água
Do teu corpo, reflecte
O chão.
Quantos cisnes voam, no teu riso.
O teu olhar cobre-se
Da simplicidade dos flocos
E a eternidade move-se
Efémera, uma figura de ti.
Quantos cisnes voam, no teu riso.
As criaturas brilhantes
Que são os dias bailantes
Levantam-se da tua noite
E brindam as asas
Que vão dar a todas as costas.
Quantos cisnes voam, no teu feliz adormecer.
Cansados, os corpos misturam-se
Com a noite, e o frio
De todos os ribeiros celestes
Na pele que vestes.
Quantos cisnes voam, no teu feliz adormecer.
E quantas estrelas brilham nos teus dedos quando assim escreves...
ResponderEliminarEstá belo :)
Simplesmente belo. Adorei ler :)
ResponderEliminarEspero que não te importes com esta invasão.
beijo
(twlwyth)
twlwyth, ousa sempre.
ResponderEliminarÉ uma honra ter-te por cá.
Ora... eu acho que este poema lindíssimo me lembra qualquer coisa... Mas não pode ser, pois não? :P
ResponderEliminarAgora a sério: a palavra é mesmo - beleza
Dark kiss.
De facto um poema lindíssimo. E, mais do que a sua beleza, dou conta da graciosidade inata ^^
ResponderEliminarBeijinhos!