poema poeirento encontrado aquando de arrumações para sair de um campo que campo já não é
A caveira à ladeira da porta
Deixa entrar no bar
As mortes de Lisboa
E não posso deixar de pensar
Que as grandes cidades de fantasmas
São habitadas pelos vivos.
Nos campos, sopra o vento
No vento, o fôlego perdido da cidade
Até que a minha terra límpida
E brilhante
Seja o esqueleto de nunca ter sido
Cidade.
André Consciência
quarta-feira, 21 de março de 2018
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