domingo, 10 de agosto de 2014
Limpeza total ao crânio
Vi-lhe o brilho, o tom do Sol
A espalhar-se sobre as cúpulas
As rosas, e as raparigas a correr
A nosso encontro, e o gemido da alma
Ecoou brevemente na beleza silenciosa
Sentada no trono uma figura pequena
Completamente descoberta
Era o símbolo vivo do amor:
Envolta em correntes
A mulher estava ferida
Ainda húmida
O rápido fumegar da ira amorosa
Nos olhos azul pálidos
A marcar-nos com os espíritos
Nós, fendidos nos pés
Pela sua chaga, corríamos mais rápido
Que os antílopes. Eu tinha uma pistola
Na mão direita, e apontei-ma.
André Consciência
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