sexta-feira, 22 de novembro de 2013

NOMES, O Homem


"Criança geopolítica assistindo ao nascimento do Homem Novo" de DALI



Desembocámos num rio com o Deus que corrói.
A massa negra desperta e voa
Reúne todas as graças
A própria beleza o determina:
Para votares tens de estar nu.

A sombra cada dia tira ideias análogas por uma dor antiga
Os flocos pousam nos cedros, dois peitos de neve derretem,
A trovoada começou, próxima, e nós deambulávamos
Desconsoladamente sobre uma aldeia coberta de branco.

Mas é preciso conhecer os felinos
Gastar a luz do céu
Os esvoaçantes grãos de mim.

Tudo o que existe, existe
E na vida, nunca soubemos agir
Com um sangue incorruptível,
Um dia todos nos esquecemos...


André Consciência

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