segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Diário de um Vagabundo
O mundo morreu! Sim, morreu
Isto vos digo; A minha razão
De viver assim renasceu…
Quem sou eu? – Perguntais:
Mero caminhante e sem abrigo.
“Pobre infeliz” dizei – Virai a face
E escarnecei. Filho das ruas e do vento
Corpo sem espírito nem alento
Prevaricador desavergonhado!
Sanguessuga social desmoronado!
Abro o peito sem nada a perder
Admitindo o desalento
Face ao mundo em retrocedimento;
Um poço sem fundo a enegrecer.
Ide então… vendei vossas almas
E vossos corpos à sociedade;
A morte caminha sobre nossas auras
Em passos largos de finalidade.
A insignificância de onde vivemos
Nós a criámos; Esgotando esforços
Nos lugares errados.
Akila Sekhet
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário