Rusalki - Konstantin Makovsky
A erva arde de noite, e o silêncio comove-se.
De mim até ao céu uma sombra invertida alonga-se.
O vazio sussurra as poesias da carne, um momento cedo
E as estações adormecem, uma a uma, sobre o Atlântico.
Escuta-se então na penumbra um clarão,
O sibilar constante das correntes
Com a pureza do negrume apaga
Os primeiros pesadelos da neblina
E eu ergui-me, para encontrar as ninfas.
Um barco, do qual fiz minha vida, à deriva aguarda
Pendendo a sua rede de sede e água salgada. Uma a uma,
Maternas, palavras q’ são mulheres nuas, de corpos vivos
Içadas. A árvore revestida de uma pira, e o meu coração guarda
No fundo gelo do fundo, a luz no mundo.
André Consciência
De mim até ao céu uma sombra invertida alonga-se.
O vazio sussurra as poesias da carne, um momento cedo
E as estações adormecem, uma a uma, sobre o Atlântico.
Escuta-se então na penumbra um clarão,
O sibilar constante das correntes
Com a pureza do negrume apaga
Os primeiros pesadelos da neblina
E eu ergui-me, para encontrar as ninfas.
Um barco, do qual fiz minha vida, à deriva aguarda
Pendendo a sua rede de sede e água salgada. Uma a uma,
Maternas, palavras q’ são mulheres nuas, de corpos vivos
Içadas. A árvore revestida de uma pira, e o meu coração guarda
No fundo gelo do fundo, a luz no mundo.
André Consciência
Sem comentários:
Enviar um comentário