Hercules - Júlio Cezar Ramos Lobo
Os ermos soluçam silêncios íngremes,
Os bosques esqueceram o nome dos deuses,
Assim, os deuses despertaram (n)os bosques.
Nos campos, o Sol quieto, mais, até, nos campos que no céu.
Porque os campos estão quentes.
As filhas avançam, sentadas, nesses tronos
De calor. Impeço a minha imaginação de ser minha.
Pendem arcos com elas, temperados com flechas de Abril.
Do Oriente rios de negritude atingem
Como uma brisa refrescante, os cabelos das Noivas.
Os lobos confiam nas neblinas.
De dia. As noivas brandem lanças: ou seja, há pedras
E é só.
Ó Portugal, por que terras te escondes? Choves por todo o hemisfério.
Chove aqui e eu, como uma nuvem na colina, e um amante nos abraços
Da Eterna Juventude, desposaria
Os rostos azuis dos oceanos, e voltaria.
André Consciência
Os ermos soluçam silêncios íngremes,
Os bosques esqueceram o nome dos deuses,
Assim, os deuses despertaram (n)os bosques.
Nos campos, o Sol quieto, mais, até, nos campos que no céu.
Porque os campos estão quentes.
As filhas avançam, sentadas, nesses tronos
De calor. Impeço a minha imaginação de ser minha.
Pendem arcos com elas, temperados com flechas de Abril.
Do Oriente rios de negritude atingem
Como uma brisa refrescante, os cabelos das Noivas.
Os lobos confiam nas neblinas.
De dia. As noivas brandem lanças: ou seja, há pedras
E é só.
Ó Portugal, por que terras te escondes? Choves por todo o hemisfério.
Chove aqui e eu, como uma nuvem na colina, e um amante nos abraços
Da Eterna Juventude, desposaria
Os rostos azuis dos oceanos, e voltaria.
André Consciência
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