Lágrimas
frias pingavam sobre eles a cada passo
Mergulhados na sua própria lagoa de silêncio
E fogo, a
soltar baforadas no frio
Se a manhã
viesse seriam crianças
A dormir no
jardim com cem borboletas no dorso
A subir uma
árvore, a apanhar peixes
Nas mãos,
sem que a Casa houvesse deles caído
Pintando em
tons de marfim e prata
Mil telhados
abaixo dela, enluarando fossos
E pirâmides
e eu sozinho,
Os meus
dragões a rugir na escuridão,
O vento nas
árvores de fruto e a palidez
Da mariposa
do jardim, as estrelas a tapar
A Grande
Porta.
André Consciência
Sem comentários:
Enviar um comentário